A Primeira Guerra Mundial - cujos efeitos vão adubar o terreno para a que aconteceu vinte anos depois - foi o ponto culminante de décadas de tensão e disputas entre as grandes potências européias. Um desses focos de tensão era a região dos Bálcãs, recém saída do domínio otomano. Austríacos e russos disputavam a influência sobre os novos países - que também se engalfinhavam entre si - como Romênia, Bulgária, Sérvia e Montenegro.
O estopim do conflito foi acionado em 28 de junho de 1914, na cidade de Sarajvo, atual capital da Bósnia. Lá, o príncipe-herdeiro do Império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, foi assassinado por um jovem estudante bósnio que integrava uma organização secreta, a Mão Negra, baseada na Sérvia. Na época, a atual Bósnia estava sob domínio austríaco desde 1908, frustrando a Sérvia, que tinha interesse na região - e recebia apoio da Rússia. Abaixo, ilustração da época que retrata o atentado ao príncipe.
Ao final da guerra, três grandes impérios caíram. A Áustria-Hungria foi desmembrada; a Rússia saiu antes do fim da guerra, envolta na Revolução Russa; sobre a Alemanha, recaiu grande parte da 'culpa' pelo conflito, o que teria graves consequencias vinte anos depois.
Da dissolução desses três grandes impérios, surgiram novos países no mapa europeu: Tchecoslováquia, Polônia, Lituânia, Hungria, Iugoslávia (que reuniria até o fim da década de 1990 povos como os sérvios, croatas. eslovenos e bósnios), entre outros. E que serão temas deste blog.
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