
Foi com essa frase de epígrafe (que significa “Adeus, até nunca mais” em sérvio) que saiu de fábrica em 20 de novembro a última unidade do Yugo (à direita), carro que foi, na década de 1980 , um dos símbolos da industria na antiga Iugoslávia.
O carro fez sucesso no fim dos anos 1980, chegando inclusive a ser exportado para os EUA. Seu baixo preço o tornava bastante atrente, mas as frequentes quebras tiravam essa vantagem inicial. Era consierado até agora o pior carro do mundo.
O carro fez sucesso no fim dos anos 1980, chegando inclusive a ser exportado para os EUA. Seu baixo preço o tornava bastante atrente, mas as frequentes quebras tiravam essa vantagem inicial. Era consierado até agora o pior carro do mundo.


Na verdade, esses carros tinham sua razão em ser dessa forma. Nos países alinhados com a União Soviética e tidos como comunistas (se bem que o comunismo praticado nesses Estados passou longe do que deveria ser), o carro era visto como um mero meio de transporte, e não um artigo de consumo, de desejo. Daí o fato de não haver uma preocupação maior com o design e o acabamento dos modelos. Mas com o fim da guerra fria e o esfacelamento do regime soviético, esses modelos foram facilmente batidos pelos carros vindos da Europa Ocidental, Japão e Estados Unidos. Em alguns casos, como na Rússia, as antigas montadoras resistem. Pelo menos por enquanto, tiveram melhor sorte que o Trabant e o Yugo.
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